quinta-feira, 7 de junho de 2012


Dicas para uma grávida dormir melhor

Blog de sonhodebebe :Sonho de bebê, Dicas para uma grávida dormir melhor
     A gravidez é uma etapa única na vida de uma mulher, portanto é preciso se cuidar muito bem. O sono é um grande aliado no desenvolvimento saudável do bebê, mas há muitas gestantes que não se sentem confortáveis ao se deitar para dormir. Qual será a posição ideal para que as grávidas relaxem e tenham uma boa noite de sono? CRESCER Online entrevistou Anita de Castro, fisiatra do Hospital das Clínicas, sobre o assunto e traz aqui todas as orientações dadas pela especialista.
CRESCER Online: Há alguma posição que seja contra-indicada?
Anita de Castro: Independente de estar grávida ou não, não recomendo que se durma de bruços. Para respirar nessa posição, a pessoa vira a cabeça para o lado e isso machuca a musculatura e os ossos do pescoço por muito tempo, levando à dor.
O fundamental para uma boa noite de sono

1) Ter um colchão firme e macio;2) Apoiar a cabeça em um travesseiro na altura do ombro: "Se for muito baixo, o travesseiro alonga os músculos do pescoço como se a cabeça estivesse caída e, se for muito alto, machuca a musculatura gerando desconforto";3) Deitar de lado: "Dê preferência com o lado esquerdo do corpo para baixo";4) Flexionar os joelhos: "Assim, o peso da barriga é compensado e a grávida tem mais apoio para relaxar";5) Colocar um travesseiro entre os joelhos: "Dá mais conforto e faz com que a perna de cima não pressione tanto a perna de baixo".
CRESCER Online: Existe algum exercício físico para evitar desconfortos na coluna durante a gravidez?
Anita de Castro: Se, no período pré-gravidez, a mulher já tiver algum problema de coluna, provavelmente isso vai se acentuar durante a gestação. Então, é bom já tratar isso antes de engravidar. Nos casos em que as dores lombares só se manifestam durante a gravidez, é interessante fazer alongamento. Se a gestação estiver correndo sem complicações, é possível fazer exercícios abdominais - sempre com orientação médica - para facilitar a hora do parto.
Mudanças de postura
"A gravidez aumenta o volume abdominal e o peso de forma rápida e desproporcional. Com isso, o centro de gravidade do corpo é transferido para a frente. Para que a gestante se equilibre e não caia enquanto anda, ela tende a se movimentar com os pés mais afastados e aumentar a lordose (curvatura lombar). Essa mudança de postura força a musculatura da coluna, que precisa de exercícios de alongamento e relaxamento para se recompor"

terça-feira, 5 de junho de 2012

Aborto


O Aborto

O aborto é a interrupção da gravidez, seja ele espontâneo ou induzido. No primeiro caso, isto pode ocorrer por problemas apresentados pelo próprio feto, ou, ainda, por problemas de saúde com a gestante. Há muitas mulheres que descobrem que são portadoras de determinadas doenças somente na gravidez, pois, nesta fase, muitas doenças se manifestam pondo em risco a continuidade da gestação.  
“Mais da metade dos abortos espontâneos são causados por alterações genéticas no embrião. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo, realizado pelo pesquisador Saul Antonio Sachetti, conclui que as desordens cromossômicas ocorreram em 51% desses casos. 
No caso do aborto induzido, este ocorre por opção ao encerramento da gravidez. Este procedimento oferece risco cada vez maior a medida em que o tempo de gravidez vai aumentando. Infelizmente, muitas mulheres morrem por complicações em abortos realizados em clínicas clandestinas e também por utilizarem meios alternativos que comprometem sua saúde. 
“Mesmo no cenário de sub-informação que cerca os registros sobre aborto, de um modo geral, a mortalidade oficial é alta. Uma mulher morre a cada três dias, vítima desse agravo. No ano de 1998 (o último com dados disponíveis). foram 3,58 mortes para cada 100.000 nascidos vivos (nos Estados Unidos são 0,4 morte), ou uma para cada 25.000 crianças nascidas vivas. Foram 119 mulheres que tiveram o aborto como causa declarada de sua morte e apenas 72,3% delas receberam assistência médica. Em 23,5% dos casos não havia informação sobre o tipo de assistência recebida e 4,2% não tiveram assistência médica, segundo consta em seus atestados de óbito”. Fonte: Bemfam, 1998
As informações acima mostram-nos a seriedade deste assunto, principalmente quanto sua causa é a induzida de forma clandestina. Sabe-se que inúmeros fatores podem levar ao aborto, mas, sabe-se também que, abortos realizados clandestinamente  trazem sérias complicações, podendo, inclusive, levar a gestante ao óbito

domingo, 15 de abril de 2012

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Revista: Avanços da medicina auxiliam gestação



O que há 30 anos era uma espécie de loteria divina para pais e obstetras, a medicina fetal já se encarregou de desvendar -cerca de 98% das anomalias do bebê podem ser detectadas antes do nascimento. O arsenal à disposição das mães do terceiro milênio inclui exames de ultra-som tridimensional, rastreamento genético e modernas análises de amostras da placenta e do cordão umbilical, entre outros.

Além de dar novas esperanças a milhares de casais prejudicados por problemas de infertilidade, os avanços trazem tranquilidade à legião de mulheres urbanas que tentam conciliar a carreira profissional com o sonho de ser mãe. 

Há não muito tempo, ter filho, especialmente o primeiro, depois dos 35 anos era considerado um procedimento arriscado. Hoje, é cada vez mais comum -e seguro- adiar a maternidade em busca de estabilidade emocional e financeira.

Exames como a translucência nucal, que investiga a ocorrência de possíveis alterações cromossômicas, ajudam a reduzir as incertezas das mães mais maduras, sujeitas a uma maior incidência de problemas dessa natureza. 

No grupo das que optaram pela gravidez madura por razões profissionais, a professora de educação física Andrea Eliza Boscolo, 35, diz que só agora se sentiu preparada para ter um filho, apesar de viver com o pai do bebê há 19 anos. "Para ser mãe, é necessário abrir mão de muitas coisas, principalmente de tempo. Preferi esperar a hora certa", diz. 

Grávida de três meses, Andrea acredita que o fato de levar uma vida saudável diminui as possibilidades de seu bebê nascer com alguma anomalia. "Além disso, tenho a medicina atual ao meu favor e estou disposta a fazer qualquer exame que o ginecologista pedir. Quanto mais cedo se descubra qualquer problema, melhor."

"Eu demorei, mas não perdi a esperança em nenhum momento", declara a assistente social Miriam de Lourdes Galdini de Lazari, 38, que desde a adolescência sonhava ser mãe. Na primeira tentativa, aos 30, Miriam descobriu que seria difícil: tinha grandes miomas (tumor muscular) do lado de fora do útero e endometriose, uma inflamação na membrana mucosa que reveste o útero.

Miriam conta que durante os oito anos de tratamento -que incluíram controle hormonal, uma cirurgia para extirpar um mioma de 8 cm até a retirada de um ovário e da trompa- resistiu a todas as recomendações médicas para arrancar de vez o útero. "Eles achavam que a gravidez era impossível, mas eu não queria abrir mão do sonho de ser mãe", afirma. 

Conseguiu com a inseminação artificial. Ela ficou "superfeliz", mas os médicos, nem tanto. "Mesmo com o resultado obtido, eles não acreditavam que a gravidez fosse vingar, ainda mais com a minha idade", lembra. 
Além disso, uma surpresa logo no primeiro ultra-som: Miriam estava grávida de trigêmeos (sendo dois univitelinos). "Para mim, mesmo com todo o apoio da medicina moderna, ainda acredito que só pode ter sido uma forcinha de Deus."

Atualmente com seis meses e duas semanas de gravidez, a assistente social faz ultra-som a cada 15 dias e visita a médica semanalmente. Engordou 11 kg. "Eu acho superimportante fazer os exames. Eles me tranquilizam muito, já que minha gravidez é de alto risco. Além disso, já soube o sexo dos bebês (são três meninos), conheci a estrutura corpórea deles e até fiz o cálculo do peso." 

Mesmo assim, todo cuidado ainda é pouco. Miriam toma medicação para evitar o parto prematuro e diminuir as contrações e faz repouso absoluto. "Tive dois sustos grandes até agora, ambos hemorragias por causa dos miomas. O primeiro foi no quarto mês. Estava dormindo e acordei sangrando. Achei que fosse perder os bebês, mas fiz exames, que acusaram a causa real do problema. Agora, falta pouco tempo para o meu sonho virar realidade", conta. 

Menos angústia
Nos últimos dez anos, dizem os médicos, os avanços foram fantásticos, permitindo não só gestações antes consideradas impossíveis, como a de Miriam, mas ampliando as possibilidades do feto. Há exames capazes de detectar problemas já a partir do segundo mês de gestação. "Além de diminuir a angústia dos pais, a precocidade dos exames agiliza o tratamento", afirma Victor Bunduki, chefe do setor de medicina fetal do HC (Hospital das Clínicas). Não à toa, a taxa de mortalidade perinatal (natimortos mais recém-nascidos que morrem com até sete dias de vida) caiu 13% na última década na cidade de São Paulo.

Doenças que levariam o bebê à morte horas após o parto, como a obstrução das vias urinárias e da válvula cardíaca, podem ser tratadas ainda no útero. "Crianças com cardiopatias graves podem nascer rosadas e chorando alto, como bebês normais. Ninguém desconfiaria que são doentes", diz Lilian Lopes, ecocardiografista fetal do HC.

As operações fetais são realizadas com técnicas microinvasivas, já que qualquer lesão no útero pode dar início ao trabalho de parto. Para tratar o hipotiroidismo, um problema que afeta o desenvolvimento cerebral, por exemplo, o medicamento é injetado no líquido amniótico através da barriga da mãe.

Ainda que a cirurgia fetal seja contra-indicada na maioria dos casos, por apresentar altíssimo risco para mãe e filho, constatar qualquer deficiência antes do nascimento aumenta as chances de sobrevivência. "Conforme o resultado do diagnóstico pré-natal, a família pode decidir realizar o parto num local com recursos específicos, para que a criança seja operada imediatamente", afirma Lilian.

Mesmo o ultra-som, o mais popular dos exames pré-natais, evoluiu consideravelmente. Quando chegou ao Brasil, em meados dos anos 70, as imagens eram pouco nítidas, com 12 tonalidades diferentes de cinza. Hoje, aparelhos de alta resolução fornecem imagens digitais com mais de cem nuances. Para as mães, é mais fácil visualizar o filho e entender o que o médico está dizendo.

Não faltam também exames com um "lado mais lúdico", conforme a definição de Carlos Augusto Bittencourt, especialista no ultra-som tridimensional, aquele que praticamente permite "enxergar" o rosto da criança. "Há pais que vêem o bebê em posição desfavorável e começam a 'dialogar' com a imagem do ultra-som", conta Bittencourt. "Eles dizem 'vira para cá, meu filho, é o papai'. Acaba ajudando na interação familiar", acredita.

Confira  dicas úteis durante a gravidez

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  • O que é permitido e proibido


  • Álcool 
    Nos primeiros três meses, deve ser evitado completamente. Depois disso, pode ser consumido com moderação: uma taça de vinho esporadicamente não vai afetar o desenvolvimento do bebê. Mas lembre-se de que tudo o que você bebe será repartido com o feto, que leva duas vezes mais tempo para eliminar o álcool do organismo. Além das complicações obstétricas, como maior risco de aborto espontâneo, filhos de mães alcoólatras (que consomem pelo menos cinco doses de álcool por dia) podem sofrer da síndrome alcoólica fetal (SAF). Entre os sintomas da doença está a dificuldade de aprendizado da criança.Viagens de aviãoA partir dos seis meses de gestação, o baixo nível de oxigênio das cabines pressurizadas pode desencadear o trabalho de parto. Mesmo para pequenas distâncias, consulte seu médico antes de viajar.CigarroProibido. Na primeira metade da gravidez, o cigarro aumenta as chances de aborto; na segunda, prejudica o crescimento (peso e altura). O fumo também pode provocar deslocamento prematuro ou posição inadequada da placenta (a chamada placenta prévia), aumentando o risco de hemorragias. A exposição do bebê às substâncias tóxicas do cigarro provoca aceleração cardíaca fetal e oxigenação insuficiente. Estudos mostram que filhos de fumantes são mais propensos a doenças respiratórias.Tintura de cabeloNos primeiros três meses, qualquer produto químico na corrente sanguínea pode ser prejudicial ao feto. As tinturas entram em contato com o couro cabeludo e devem ser evitadas. Após o primeiro trimestre, tinturas naturais, como henna, ou mesmo reflexos que não atinjam a pele são aceitáveis.RemédiosToda e qualquer medicação deve ser aprovada previamente pelo obstetra, mesmo uma "inofensiva" aspirina. As bulas não são muito úteis, porque a maioria não recomenda o uso durante a gestação, mesmo quando se acredita que o produto seja da maior segurança. Lembre-se que ervas e chás medicinais, "naturais", podem fazer mal.AbdominaisExistem os exercícios específicos para gestantes, importantes porque fortalecem a região do abdômen, facilitando o trabalho de parto. Eles devem ser feitos sob a supervisão de um fisioterapeuta ou professor habilitado.Situações de riscoEvite qualquer situação que exponha o abdômen, como andar de motocicleta e frequentar aglomerações, especialmente a partir do quinto mês.Produtos dietéticosHá uma corrente que recomenda o uso de adoçantes apenas à base de aspartame, mas o assunto é polêmico. Os naturais, como açúcar mascavo e mel, são mais saudáveis.
  • Pequenos problemas

  • Insônia Principalmente no último trimestre, a necessidade frequente de urinar não deixa a grávida em paz durante a noite. Tente relaxar. Use roupas de dormir leves, tome um banho quente antes de deitar, leia um livro ou assista televisão na cama. Não tome soníferos. Chá de camomila ou de flor de limeira ajudam a acalmar.Secreção vaginalA secreção branca ou a transparente são normais e não requerem maiores cuidados. Se preferir, use absorventes para diminuir o desconforto. Já as de coloração amarela ou marrom devem ser notificadas ao médico, que solicitará exames para verificar suas causas.Mudanças na peleA gravidez propicia surgimento de manchas vermelhas na pele, além de erupções cutâneas e coceiras (comuns nos últimos três meses). As manchas são normais e não requerem tratamento. Para tratar erupções cutâneas, abdique do sabonete -prefira um sabão em pó biodegradável. Vista roupas de algodão. No caso de coceiras, encha um tecido de musselina com um copo de aveia, amarre e use para se lavar durante o banho. Distúrbios nasaisSe o nariz estiver tampado, use soro fisiológico (o mesmo da lente de contato). Se estiver congestionado, não o assoe bruscamente -isso poderia causar o rompimento de vasos capilares, iniciando hemorragia ou lesionando o nariz. FlatulênciaRespiração deficiente e alguns alimentos podem gerar acúmulo de gases no estômago. Evite comer frituras, leguminosas e cebola, e reeduque a respiração (tente respirar de forma consciente). DiarréiaComum no final da gestação, quando o parto se aproxima. Beba bastante líquido (água e chás de ervas) e coma arroz integral, vegetais cozidos no vapor, iogurte natural e bananas maduras. Dor nas costas Troque os saltos altos por sapatos baixos e confortáveis. Faça alongamento e use travesseiros macios. Durma em colchão firme. Procure manter o prumo centrado (a grávida tem a tendência de projetar os ombros para trás, na intenção de equilibrar o peso do abdômen). Ande e fique de pé mantendo sempre os pés paralelos.Dores abdomnais Existem de todos os tipos e tamanhos na gravidez, mas raramente são sérias (convém informar o médico). Dores intensas ou contínuas exigem observação médica urgente. Reduza as atividades que requerem esforço (andar, ficar de pé) e evite subir escadas. Se praticar ioga, não faça posições que exijam separar e esticar as pernas. Banhos mornos podem aliviar a dor, e um travesseiro que sustente a parte superior das pernas é útil para deitar de lado. EstriasNo início da gravidez, podem aparecer nos seios, e no final, nas nádegas e no abdômen. Use óleo de germe de trigo ou de amêndoa desde o início ou tome um suplemento de vitamina E diariamente (aumenta a elasticidade). Aplicar óleo puro de vitamina E no local pode ajudar a reduzir as marcas. Uma receita fácil: misture óleo de germe de trigo, óleo de amêndoa e óleos essenciais de lavanda e tangerina.Dor de cabeçaMudanças hormonais, deficiência de algum órgão, tensão, má postura ou infecções viróticas podem causar dor de cabeça. Uma solução prática é mergulhar uma toalha numa mistura de água fria com gotas de óleo de lavanda. Leve a toalha à testa e descanse no escuro. Tontura Vertigem e escurecimento da visão são comuns quando a grávida se levanta repentinamente. A saída é levantar-se aos poucos, pondo as mãos sobre os dois joelhos e usando os braços como alavanca para impulsionar o resto do corpo. Se a sensação de tontura for muito intensa, deite-se e pratique alguns exercícios respiratórios antes de tentar se levantar novamente.InchaçoUm certo inchaço nos pés e nos tornozelos é normal, sobretudo no final da gravidez, mas pode ser bastante desconfortável. Para amenizar o problema, beba pelo menos dois litros de água por dia e tente:- Evite comidas muito salgadas, que podem causar retenção de fluidos.Sempre que possível, coloque os pés para cima (numa almofada grande ou num apoio).- Faça alguns exercícios leves. Caminhar ou nadar pode ajudar a aumentar a corrente sanguínea nos membros inferiores (mas lembre-se sempre de checar com seu médico se você pode começar a praticar um novo exercício).- Notifique o obstetra sobre o inchaço. Combinado com outros fatores, pode ser um sinal de que há algo errado (caso da toxemia gravítica, ou pressão muito alta).
  • Na maternidade



  • Anti-estresse Quando estiver indo para a maternidade, coloque na mala uma bolinha de borracha (conhecidas como "bolas anti-estresse") para ficar apertando na hora das contrações. Uma bola de tênis velha (já macia) ou mesmo meio rolo de papel higiênico também servem. Se quiser "descontar" a dor no parceiro, aperte seu braço, e não suas mãos (pode machucar seus dedos).O paiHá muitas coisas que o parceiro pode fazer antes dos momentos finais: massagear seus ombros e pés, ajudar a mudar de posição ou simplesmente conversar. Isso relaxa bastante.SeiosPode parecer nonsense, mas brincar com os mamilos pode facilitar as contrações. O toque estimula a produção de oxitocina, um hormônio natural que é produzido durante o sexo e também durante as contrações.AlimentaçãoNão há regras rígidas sobre como se alimentar e ingerir líquidos na maternidade. Mas fazer as duas coisas com frequência, e aos pouquinhos, sempre funciona melhor. CócorasAgachar-se ou ficar de cócoras enquanto dá à luz pode ajudar a aumentar o diâmetro da pélvis de um a dois centímetros -o que faz uma grande diferença. OmbrosOs ombros do bebê podem ser deslocados durante o parto (normal). Preste sempre atenção às orientações do obstetra, já que ele pode precisar movimentar a criança para evitar que isso aconteça. VisitasAs visitas na maternidade devem ser rápidas. Quando for amamentar o bebê, peça para as visitas saírem do quarto. Nessa hora, é importante ficar a sós e não dispersar sua atenção.
  • O segundo bebê

  • Mulher Maravilha Sua família pode achar que você não precisa de tantos cuidados e atenção, já que está passando pelo processo pela segunda vez. Portanto, dê algumas sugestões de como eles poderiam ajudá-la. AdaptaçãoAlém de liberar tempo para que você se dedique à nova gravidez, deixar seu primeiro filho com outras pessoas fará com que ele se acostume a não ter sempre sua atenção exclusiva. Isso vai ser útil quando o segundo bebê chegar em casa."Babá"Alguns meses antes do parto, decida quem vai cuidar de seu primeiro filho enquanto você estiver na maternidade, e certifique-se de que a pessoa estará disponível se o segundo bebê vier antecipadamente.FlashbackAproveite para esclarecer todas as dúvidas que restaram de sua primeira gravidez com o obstetra. Também não descarte um novo curso pré-natal, para refrescar a memória, se achar necessário.RecuperaçãoEsteja preparada para a diferença na recuperação pós-parto do segundo filho. É sempre mais demorada do que a do primeiro.RotinaDepois que o segundo filho nascer, e se o primeiro ainda for pequeno, trace uma rotina organizada, com horários fixos de alimentação de cada um. Assim você não ficará desesperada, sem saber a quem atender primeiro, se ambos, com fome, começarem a chorar ao mesmo tempo.

    quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


    Primeiro mês em casa com o recém-nascido

    Durante a gravidez, toda a futura mamã imagina que quando o seu bebé nascer tudo será cor-de-rosa.



    Durante a gravidez, toda a futura mamã imagina como serão as coisas quando nascer o seu bebé. E geralmente, supõe que tudo será cor-de-rosa: um bebé que dorme placidamente quase todo o dia, que apenas choraminga quando sente apetite, que se sacia tomando calmamente a maminha. E quanto a ela, imagina-se com a mesma figura elegante que tinha antes da gravidez, vestindo os seus apertados e "sexis" jeans, e uma camisola aberta à frente para poder dar de mamar mais comodamente. A casa, como é evidente, perfeitamente arrumada, e impregnada pelo doce perfume de bebé. Tudo perfeito. Tudo calculado. No entanto, quando chega a hora da verdade, nada sucede como imaginou, o que produz uma sensação de angústia na mamã.
    A hora da verdade
    A hora da verdade não chega com o nascimento do bebé mas sim com o regresso a casa. Enquanto a mulher se encontra internada, nessa linda casa de saúde que escolheu com antecipação suficiente, com bonitos cortinados e pessoal qualificado, disposto a ajudá-la até ao mais pequeno pormenor, não há problemas. Além disso, entre as visitas, as flores, os bombons e as felicitações, uma boa parte da realidade fica dissimulada. Mas chega o dia em que o obstetra diz: "Mamã, já pode ir para casa". E nesse momento, tudo muda. Em alguns casos, mãe e sogra encarregam-se de que a casa esteja bem arrumada para receber o novo membro da família. No entanto, um montão de sensações estranhas começam a invadir a orgulhosa mamã. Tudo saiu bem, o seu bebé está perfeito e ela também. Mas logo que deixa a maternidade com a criança nos braços, surgem as lágrimas e um certo estado de desassossego se apodera dela, que, com ar de receio, se interroga: "E agora, o que faço?". Grande pergunta, se as há... mas sem resposta.
    O regresso a casa
    Na casa de saúde, a mamã estava apoiada. Com um simples toque de botão, um especialista atendia imediatamente para responder à mínima dúvida ou resolver qualquer situação, imprevisível ou inesperada, enquanto que ela se manti-nha impecável no seu roupão. Mas em casa, esse toque mágico a quem podia recorrer já não existe, e a sensação de desamparo atinge a orgulhosa mamã. Tudo aquilo que sonhou com tanta ilusão, a maioria das vezes, está longe da realidade que significa o regresso a casa. Sem dúvida, um dos momentos mais complicados do ponto de vista emocional. E como se isso fosse pouco, todos querem dar uma opinião. O papá recém-estreado, que sabe tanto ou menos do que ela. A avó recente, que fala da sua experiência vivida há muito anos antes. Tudo isso somado à revolução hormonal do puerpério, principal responsável de uma sensibilidade à flor da pele que a nova mãe nunca anteriormente experimentou na sua vida.
    Caricatura dos primeiros 30 dias
    O primeiro mês em casa com o bebé nunca é tarefa fácil. A mamã sente-se confusa, não consegue compreender o bebé, e sente-se a pessoa mais infeliz do mundo. A episiotomia incomoda, impede que possa sentar-se como Deus manda, e transforma o facto de tomar banho num problema. E aí sente-se totalmente ridícula, a secar-se com o secador de cabelo. Terceiro dia. O leite desceu. O peito repleto do morno alimento, gotejam constantemente. E em alguns casos, como o bebé não sabe segurar-se bem ao peito, os mamilos acabam por criar gretas e doem como nunca. E novamente, a imagem parece-lhe patética: apanhando Sol através da janela do quarto para que cicatrizem, a inexperiente mãe sente-se ridícula. Quando se vai vestir, os jeans apertadinhos que usava antes da gravidez só lhe servem até aos joelhos, e com a roupa de grávida parece vestir um disfarce. Sente-se estranha, tinha-se habituado à barriga que agora já não existe, mas também não tem o corpo de anteriormente.
    Ao entardecer, o bebé começa a chorar e parece que nada neste mundo consegue acalmá-lo. O pequenito chora e chora, e a mamã não consegue entender porquê: "Terá fome?, mas se acabou de comer!", "Ter-lhe-ei apertado demais a fralda?", "Terá frio?". Assim, não é raro que esse choro não acabe por contagiar a mamã. Após uma semana o grande acontecimento: caiu-lhe o cordão umbilical e o pequenito já pode dar o primeiro banhinho completo. Novamente a insegurança se apodera da mamã: sente que o bebé lhe es-correga por todos os lados, que não pode sustê-lo, que as mãos não o conseguem segurar. E para cúmulo, o bebé chora porque não gosta! Quando a noite chega, a mamã cai esgotada com tanto trabalho. Mas agora, as suas noites não são de plácido sono, porque o descanso é constantemente interrompido pelo bebé, que acorda várias vezes a pedir alimento. Assim, cada manhã levanta-se mais extenuada do que se deitou, com saudades da época em que podia dormir a sono solto.
    Esposa ou mãe?
    O papá vai-se embora de manhã rumo ao trabalho, beija na testa o pequenito e a sua mulher, e regressa à noite, cansado, com vontade de voltar a encontrar o seu filho já com o banhinho tomado, de roupinha lavada e com um sorriso de ore-lha a orelha, e com a sua mulher, que – finalmente – deixou para trás as náuseas, a barriga e os desejos. O papá tem fome, mas o jantar não está pronto, porque justamente na altura em que a sua mulher se preparava para fazer algo para comer, o bebé queria mamar. Quando conseguem sentar-se a jantar, ela olha para o marido esgotada, com os olhos chorosos e um nó na garganta. Ao mínimo comentário ("A comida já está um pouco fria") é capaz de desencadear uma tempestade: "Claro, já não gostas de mim, estou feia, fiquei disforme, gorda, não tive tempo para me arranjar um pouco". Para completar o quadro, surge um telefonema da sogra, que quer saber como anda o seu netinho querido, e que se ofende se não se lhe prestar a atenção devida.
    Com o mal de muitos...
    Certamente, muitas mulheres estarão a pensar que são as únicas a quem estas coisas acontecem, enquanto que, para outras mamãs, tudo é cor-de-rosa, tal como imaginaram durante a gravidez. Mas isto, que parece o fim do mundo, não é mais que um apontamento dos primeiros trinta dias em companhia do recém- -nascido. De qualquer modo, não desespere: em apenas uma semana tudo regressará à normalidade. Os pontos da episiotomia cicatrizarão e a mamã aprenderá a reconhecer o motivo de cada choro. O bebé já terá aprendido a prender-se correctamente ao peito, e o peito irá regulando a sua produção de leite. E quando depois de comer se sentir satisfeito e contente, esboçará um sorriso que encherá a sua mãe de emoção e felicidade e fará esquecer os momentos passados.
    Tudo passa
    Não se angustie: não demorará muito tempo até que possa vestir a roupa que usou durante toda a sua vida, e para que voltem a dizer-lhe piropos na rua. Esse clima de tensão, incerteza, cansaço extremo, pouco sono, muito trabalho e tudo o que surgiu de novo, desconhecido e complicadíssimo, depressa, quase sem saber como, quando nem porquê, um belo dia desaparece. Pouco a pouco, a família recupera o seu ritmo normal e volta a dormir a quantidade de horas de que necessita. O marido, feliz, chega a casa disposto a ver o seu filho, tê-lo nos braços, e ajudar a fazer o jantar ou qualquer coisa que a sua mulher necessite. Depois, enquanto o pequenito dorme pacificamente, o casal encontra alguns momentos para trocar uns mimos. E dentro de pouco tempo, também voltará o sexo. Mas o mais importante: um amor desmedido pelo seu bebé irá apoderar-se de vós dia a dia, minuto a minuto. E é verdade: a vossa vida nunca mais voltará a ser como antes, porque o pequenito que tanto esperaram já chegou para enchê-la de felicidade.

    Amamentação – vamos falar da mãe?


    Em artigos sobre a amamentação o foco sempre é o bebê. Mas e a mãe? Se ela não estiver se sentindo amparada e orientada, fica muito mais difícil a adesão dela ao aleitamento.
    Em meus 30 anos de pediatria, não me lembro de ter visto tanta fragilidade como na mãe que amamenta, em especial a mãe de primeira viagem. Alegria, pânico, prazer, dor, felicidade, e mais uma dúzia de sensações contraditórias ocupam a mente e a emoção desta mãe.

    Saída da maternidade

    Receber alta hospitalar é um caminho de mão dupla, por um lado é gratificante porque sai de um lugar estranho e vai para um ambiente carinhosamente planejado, por outro lado é a sensação de total abandono por parte da mãe, que se vê sozinha com o bebê que ainda desconhece. Sem enfermeiras e sem a possibilidade de chamar o médico a qualquer momento, com a sensibilidade exposta ao máximo, ela está cansada.
    Mãe, seu corpo mudou mais uma vez? Se durante a gestação houve a primeira mudança, agora está diante da segunda mudança. Onde não tinha "reservatório" de alimento agora tem. Algumas vezes amamentar dói. Dor e/ou mamilo ferido é sinal de que a "pega" está errada. Tente posicionar o bebê para sugar de forma confortável para ele e para você, lábio inferior dobradinho, mamilo na posição correta e a dor vai passar. Se já estiver ferido, o santo remédio é deixar tomar um pouco do sol da manhã diretamente no mamilo. Colocar um pouco do leite materno em volta do mamilo ao fim de cada amamentação também é eficaz. Isso faz a recuperação da pele muito mais rápida. Não use pomadas sem perguntar antes ao seu médico.
    Amamentação
    Na hora da amamentação traga o bebê até você: nunca se curve até o bebê, traga-o até você. Acolha-o de forma que ele se encaixe em seu colo e em seu seio. Se você se curvar a cada amamentação, muito rapidamente vai torcer para que a ciência descubra como fazer um transplante de coluna, porque irá destruir a sua em menos de trinta dias.
    Mãe fica cansada sim, mãe pode ter sono, cansaço, vontade de ir ao banheiro como qualquer mortal. Quando o bebê dormir durma junto, ou estabeleça os seus horários fisiológicos, sempre que possível, para logo depois que amamentar. Nunca inicie uma amamentação, em especial à noite, sem que tenha antes feito "xixi". Isso é fundamental, embora não pareça. Se você sentir desconforto, seu bebê lerá isso em dobro. É como se ele pensasse "se ela que está aqui há tanto tempo e não sabe o que fazer imagina eu que cheguei agora"!
    Para amamentar escolha um lugar da sua casa que seja confortável para você.Uma mesinha ao lado é prática e funcional. Tranquilidade na amamentação, sim; exageros, não. Há bebês que só mamam com tranquilidade quando o ambiente é silencioso. Não precisa exagerar, mas é sempre bom falar num tom agradável. Mas se as visitas lhe deixarem de alguma forma constrangida não hesite em pedir licença e ir para o seu cantinho de rotina. É um período que tanto a mãe quanto o filho precisam de privacidade e serenidade para estabelecer seus códigos e leituras.
    Conselhos das comadres na hora da amamentação: bebidas com cevada, mingaus, remédios, nada faz a produção do leite aumentar, cooperam sim para o aumento de peso da mãe. A ingestão de água é o mais eficiente estimulante na produção de leite. Dobre a sua ingestão, principalmente nos dias frios.
    A amamentação é difícil para muitas mulheres. Se for o seu caso, não se sinta culpada nem angustiada. Voltar para casa cansada, depois de um parto, com seios edemaciados, ou mamilos feridos, restrições em seus hábitos, leite e regurgitações o dia todo não é a mais romântica das situações. Mas, acredite, no momento em que o bebê lhe olhar, lhe identificar como mãe e der aquele sorriso desdentado, saudável, com todas as defesas em ordem - que você está repassando para ele com seu leite - nada neste mundo lhe fará mais feliz e plenamente realizada!